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Paraty: charme, cultura e águas cristalinas
Paraty é daquelas cidades que reúnem vários destinos em um só. Gosta de história? Aqui estão alguns dos casarões coloniais mais preservados do país. Curte o litoral? São mais de 300 praias e 60 ilhas – uma delas pertence à família do famoso navegador Amyr Klink. Prefere o clima da serra? Do outro lado da estrada, hotéis charmosos e perfeitos para um fim de semana a dois aguardam, rodeados de Mata Atlântica, cachoeiras e trilhas históricas. Tudo isso embalado pelo clima boêmio e cultural do centro histórico, com suas calçadas de pedra, ateliês de arte, noite animada e ótima gastronomia.
Escolha sua praia
Ao escolher seu hotel em Paraty, tenha em mente o que quer fazer. Se a intenção é bater perna e curtir a noite, vale investir no centro histórico, apesar dos preços mais elevados. Para explorar o bairro, esqueça o salto alto – as escorregadias calçadas de pedra pedem sapatos confortáveis. Já para economizar e ter mais tranquilidade, aposte nos bairros vizinhos, como Pontal (com hostels), Caborê, Portal e Chácara Colonial (mais residenciais e tranquilos). As pousadas na estrada para Cunha e no sertão de Indaiatuba, na serra, exploram a proximidade da mata, com rios e cachoeiras. Para ficar lá, é melhor estar de carro. Os hotéis que beiram o Rio Perequê-Açu reúnem as melhores áreas de lazer e são ideais para famílias. Já a vila de Trindade, a 24 quilômetros do centro da cidade, é o lugar dos surfistas e jovens descolados.
Literatura & arte
Escritores, cineastas, historiadores e amantes da literatura do mundo todo se reúnem na FLIP, a Festa Literária Internacional de Paraty. Há debates, exibição de filmes e leituras de peças teatrais. Para participar da festa, que acontece sempre em julho, reserve seu hotel com pelo menos seis meses de antecedência. A atmosfera “cult” é reforçada pelas dezenas de ateliês espalhados pelo centro histórico, onde artistas e artesãos produzem e vendem suas criações, que vão de quadros e esculturas a bijuterias e objetos de decoração. É preciso bater perna para fugir das lojas mais turísticas e encontrar os melhores endereços.
Maré cheia
Cena comum entre os turistas que visitam Paraty pela primeira vez: você se distrai, esquece da maré e acaba ilhado. É que a cidade foi projetada para permitir a entrada e saída da água do mar – repare na mureta que cerca o centro histórico, com várias passagens para facilitar o fluxo das marés. As casas foram erguidas 30 centímetros acima do nível das ruas, estando assim protegidas dos alagamentos frequentes. Tome cuidado ao estacionar o carro: algumas ruas costumam encher mesmo em marés mais fracas. Não é incomum que o centrinho fique alagado. Apesar de inconveniente, o fenômeno rende belos cliques: os casarões refletidos nas ruas tomadas pela água garantem lindas fotografias. Informe-se em seu hotel sobre a tábua das marés.
Verde intenso
O verde é a cor predominante em Paraty – seja da Mata Atlântica (80% da área local é ocupada por unidades de conservação), seja do mar de cor esmeralda que banha toda a região. A melhor maneira de conhecer os cantinhos escondidos da baía de Paraty é de barco. Para fugir da bagunça típica das excursões de escunas, aposte em embarcações menores. Negociando com um barqueiro no cais e montando seu próprio roteiro, você consegue garantir uma experiência única – os hotéis podem ajudar no processo. A rota mais badalada inclui as praias Vermelha e da Lula e a Ilha Comprida – um aquário natural de águas cristalinas, perfeito para mergulho. Para os mais aventureiros, vale incluir uma parada no Saco do Mamanguá, onde um braço de mar penetra entre duas montanhas formando praias belíssimas. Na Ilha dos Cocos, mais distante e sem estrutura, a transparência da água impressiona – dá pra ver os raios de sol refletindo no fundo do mar.
Camarão e cachaça
Com tanta água ao redor, a oferta de peixes e frutos do mar é grande. No centro histórico, há boas opções de restaurantes, bares e cafés. Receita tradicional caiçara e prato típico da região, o Camarão Casadinho recebeu este nome pelo formato: são dois camarões grandes recheados com farofa de camarões miúdos, coentro e manjericão, formando uma espécie de sanduíche. Outro produto típico de Paraty é a cachaça – no centrinho, lojas especializadas exibem centenas de rótulos nas prateleiras. Desde 1982, o Festival da Pinga reúne os alambiques da cidade no estacionamento da Praça da Matriz, na segunda semana de agosto, para degustação e venda da bebida.